terça-feira, 5 de julho de 2011

A culpa é sempre dos outros

Mais um artigo de Francisco Amaral no seu melhor. Afinal Alcoutim perde população por culpa dos mecanismos de ordenamento do território e dos fundamentalistas…

Não porque a autarquia não faça nada, mas porque os outros não deixam. Por exemplo, a autarquia construiu um parque industrial exemplar, as empresas só não vêm porque a CCDR não deixa. Baixaram o IRS, as pessoas só não ficam porque os ambientalistas não deixam. Eles fartam-se de fazer festas mas os fundamentalistas não deixam as pessoas lá ir. Não há pachorra. A culpa é sempre dos outros. Será que não há espelhos lá em casa?

A principal entidade responsável pelo desenvolvimento de Alcoutim e que tem a seu cargo a realização de investimentos que promovam o desenvolvimento económico e facilitem a fixação de pessoas é tão-somente a Autarquia.

O problema é que esta está preocupada em festas, festinhas e festarolas, passeio, excursões e afins, tudo o que traga votos. Gasta uma parte significativa do seu orçamento em pitos e flaitas e depois queixa-se que o dinheiro não chega para fazer tudo (e o que faz para atrair investimentos pelos vistos faz mal feito).

Quantos milhares se têm gasto na área da medicina em Alcoutim ( por vezes a pessoas que comprovadamente não têm falta de dinheiro para operações ás cataratas, aparelhos auditivos e outros) ? Agora peçam ao ministério da saúde para fazer obra…

Cada macaco no seu galho. Não sou contra o apoio na área da saúde aos que efectivamente são carenciados, estou sim, contra o apoio a todos, apenas com fins eleitoralistas.

Soluções milagrosas para atrair investimentos para o concelho não existem, mas há muito por fazer, para isso é necessário puxar pela cabeça, é necessária uma coisa que falta ao executivo e aos seus boys – inteligência (basta olhar para os seus currículos ou para o seu percurso prfissional).

Alcoutim tem perdido muita população e vai continuar a perder, também porque o executivo não quer pessoas inteligentes e dinâmicas, prefere os menos espertos para lhes lamberem as botas e andarem com eles ao colo.

Assim não vamos longe…