segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ele há com cada coincidência…

Mais um fim-de-semana que fui à minha terra e mais novidades trouxe. Alertado por um amigo para um novo tipo de construções que estão a surgir no nosso concelho, decidi ir ver com os meus próprios olhos. De facto está na moda a construção de um tipo de habitação chamado armazém-moradia. Este tipo de casa tem este nome pois é licenciada como um armazém agrícola com 50 ou 60 m2 mas que rapidamente se converte numa moradia com mais do triplo da área. Já existem no concelho pelo menos 3 (pelo menos estas estão mais visíveis por se situarem junto a estradas com muito movimento), uma para os lados de Santa Marta, outra para os lados de Santa Justa e outra para os lados do IC 27. O que mais me surpreendeu foi saber que pertencem a pessoas ligadas ao PSD e muito próximas do Sr. Presidente. Mas claro, tudo isso são meras coincidências, pois o executivo de certeza que desconhece estas existências, caso contrário teria de aplicar a lei… O que mais me indigna é o facto de estas se situarem em áreas onde não se pode construir (como diria o Sr. Presidente: nem um casinhoto para guardar a enxada se pode construir). Quem quer fazer algo de forma transparente leva com uma reprovação em cima, mas estas construções foram possíveis graças a um novo modelo arquitectónico o chamado armazém-moradia. Quero crer que proximidade dos seus proprietários ás pessoas do executivo é pura coincidência e que o executivo desconhece a sua existência pois caso contrário seria a prova do regabofe que vai na gestão do município.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Já passámos a fasquia das 10.000 visitas

Pois é meus amigos, este blog está a crescer a olhos vistos, já passámos a fasquia das 10.000 visitas e estamos com médias diárias superiores a 500 visitantes. Neste momento temos muitos visitantes “lá fora” mais concretamente Luxemburgo, Espanha, Estados Unidos etc. É um motivo para comemorar e nada melhor que uma notícia positiva sobre Alcoutim e o seu executivo (sim, porque ás vezes conseguimos descobrir algo positivo do executivo). Alcoutim vai ter 3 grandes investimentos na produção de energia eléctrica, dois com a produção foto voltaica e um com produção eólica. É disto que verdadeiramente precisamos, pois estes investimentos trazem riqueza, criação de postos de trabalho e oportunidades para outros negócios. Com investidores desta natureza os executivos devem andar com eles “ao colo”, pois eles podem fazer a diferença. Fico muito feliz por esta notícia, no entanto, espero para ver a concretização dos investimentos antes de lançar os foguetes. Infelizmente temos exemplos de grandes investidores que iriam relançar a economia do concelho e que acabaram por não levar por diante os seus projectos ou por deixa-los a meio (temos como exemplo o hotel da finca rodilha). Sr. Presidente, da nossa parte está “autorizado” a pagar almoços, oferecer cabazes, serviços de chá, aguarelas, aparelhos auditivos, e tudo o que entender para “segurar” estes investimentos, pois esses são gastos bem justificados e o seu retorno é incomparavelmente superior.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Faz o bem pelo bem (2º parte)

Julgava eu que este tema estava encerrado mas o Sr Presidente continua a surpreender-nos com as entrevistas que dá. Graças ao alerta da “Maria Alcoutim” neste blog, vi online o artigo que o nosso Alcaide escreve sobre a Srª de Giões (que Deus lhe dê descanso à alma). Só vem a comprovar o que eu escrevi sobre o aproveitamento político e pessoal de medidas até honrosas que tomou na área da saúde. Se ele fez o que diz que fez pela Srª é de enaltecer, agora expor a vida intima da falecida parece-me deveras vergonhoso. Mais grave se torna por ser um médico a revelar pormenores que lhe foram confidenciados como médico e não como Presidente (obviamente). Onde está a deontologia? Infelizmente Amaral já nos vem habituando a este tipo de atitudes, em que não tem qualquer pudor em expor a vida íntima dos outros para “parecer bem na fotografia”. Aproveito para enviar um recado a el Rei D. Cacatim: Porque não escreve um artigo expondo a sua vida pessoal em vez de expor a dos outros? Estou certa que tinha mais leitores (este blog está à sua disposição para publicar esses artigos). Ou então pergunto-lhe se gostaria de ver um artigo escrito por um “amigo” seu contando a sua vida (tal como você faz dos seus “amigos”). Já estou a imaginar: “ Meu grade amigo Amaral, lembras-te daquela noites com aquelas amigas? E das vezes que ias a Espanha buscar as “toxicodependentes” para as levares a ver a lua e as estrelas nas várzeas do Guadiana… E daquela assessora que come… e que depois deu com a língua nos dentes… e das outras todas que passaram pelos bancos de trás do audi e do volvo…” (tudo isto é pura ficção qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência…) Assim já não tinha piada pois não. Os mais cautelosos virão dizer que estamos a lavar roupa suja, que estamos a denegrir a imagem do Rei, que é baixo nível, etc. etc. Será que esses mesmos já se manifestaram com as revelações que ele fez nesse pasquim que mais não é que um jornal pago pelas autarquias, logo subjugado aos executivos? A moral serve para todos, quem não a tem não pode exigir dos outros….


Falava-se neste blog também do “voluntariado” que Francisco Amaral faz no hospital de Faro e da viatura que usava. Vamos esclarecer esta situação (não é falar mal, mas sim esclarecer). É do conhecimento público que ele se desloca a Faro no carro da autarquia (aliás, ao que parece ele não tem mais carro nenhum). Esta questão é mera publicidade enganosa e “caça” ao voto. Segundo o que me contaram (e pelo menos um familiar meu já foi “atendido” por ele no hospital) o Sr. Dr. vai para o hospital e espera que cheguem os doentes de Alcoutim que com ele combinaram encontrarem-se lá. Ele recebe-os e distribui pelos respectivos colegas das diferentes especialidades. È lógico que, para quem está doente, esta acção tem muita importância e o mérito não pode ser retirado, agora falar-se em voluntariado e em ser João Semana é jogar areia para os olhos. Voluntariado faz-se com os custos suportados por nós, fora do nosso horário de “trabalho”, e sem discriminar os alvos. Ora se o nosso João quintas-feiras (digo semana) se desloca no carro da autarquia, durante a hora de expediente e só “atende” os alcoutenejos qual é a carolice? Imaginem que eu trabalho num hotel e o meu chefe dispensa-se uma tarde por semana para vender bifanas no baile do meu bairro, podendo levar o carro da empresa e só vendo aos do meu prédio, onde está a carolice? Não tenho custos e se não estivesse ali estava a trabalhar. O facto de ele ajudar os alcoutenejos é meritório agora não façam disso mais do que efectivamente é. Se quer ser João Semana então que vá no seu carro, fora da hora de expediente e atenda todos os que aparecem, independentemente do concelho de origem. Receber só os alcoutenejos pode parecer que tem segundas intenções ou será mentira…

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Oposição ao executivo camarário morreu

Pois é, meus amigos. Cheguei hoje a esta triste conclusão após consultar alguma legislação e falar com quem sabe (da matéria em causa obviamente).
Na sequência do artigo que escrevi e que se intitulava promoções na cama, fiz referência à mobilidade interna intercategorias da esposa do Sr. Presidente. Sempre achei a medida imoral e de legalidade duvidosa e, contrariamente ao executivo que acha que sabe tudo e são donos da verdade, consultei 2 juristas especialistas na matéria de 2 das maiores autarquias do país que me esclareceram da ilegalidade cometida:
já não existe mobilidade intercategorias, como refere a Lei nº 12-A que se refere o Aviso do DR. As categorias foram extintas e passou a haver carreiras e posições remuneratórias;
O nº3 do Art. 60º da referida Lei, usado para dar cobertura lega a este “aumento” diz o seguinte: A mobilidade intercarreiras ou categorias opera-se para o exercício de funções não inerentes à categoria de que o trabalhador é titular…” Isto é, o trabalhador irá desempenhar funções diferentes das que desempenha. Então e quem irá desempenhar as funções de veterinário? Obviamente que fica tudo na mesma, excepto o ordenado da Srª.
Em 6 de Outubro de 2010, foi publicado o Despacho nº 15248-A/2010 do Ministério das Finanças e da Administração Pública que diz no seu ponto nº 3 o seguinte: “Nas situações de mobilidade interna iniciadas após a entrada em vigor do presente despacho não pode ser paga uma remuneração superior à correspondente à posição remuneratória em que o trabalhador se encontra na categoria de origem.” Tendo este Despacho entrado em vigor a 7 de Outubro de 2010 e sendo a “mobilidade” (leia-se promoção) datada de 23 de Dezembro de 2010, não precisa ser jurista para ver que esta decisão está ferida de legalidade.
E quem tem a culpa? O executivo obviamente, os funcionários que compactuam com estas ilegalidades, e a oposição. A oposição, em meu entender, é uma das grandes culpadas de isto acontecer. Os executivos agem em função da oposição que têm. Quando esta é incisiva e constante os executivos trabalham com rigor sempre olhando nas costas, quando estas são “frouxas” os executivos fazem o que querem. Este “trabalho de casa” que fiz compete à oposição, quando ela existe…

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Já passámos as 5.000 visitas

Estamos todos de parabéns. Já passamos as 5.000 visitas e estamos com uma média de 250 visitas/dia. Afinal os assuntos em discussão são pertinentes, contrariamente à vontade de alguns políticos. Vamos continuar a dizer o que nos vai na alma.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Faz o bem pelo bem

Em resposta ao comentário do Alberto, onde sugeria que apresentássemos opiniões construtivas, devo confessar que tenho alguma dificuldade. Não porque o executivo não tenha tomado medidas positivas, mas porque todas elas foram manchadas com altitudes menos próprias. Vou-vos dar alguns exemplos:
Operações ás cataratas. Medida com reconhecido mérito. No entanto seria dispensável toda a propaganda feita em torno das mesmas (ainda hoje o Sr. Presidente se vangloria do facto). Quando se quer fazer bem faz-se, não se divulga, pois assim corre-se o risco de fazer bem por vaidade e não por solidariedade.
Unidade móvel de saúde. Talvez a medida mais positiva deste executivo. Dispensável seriam as visitas esporádicas do Sr. Presidente a esta unidade, claramente cobrando algo a quem dela faz uso.
Combate ao alcoolismo e tabagismo. Estas também tem algum mérito, por sinal manchado com cartazes pagos com o dinheiro de todos nós divulgando medida. Mais uma vez a propaganda do que se faz, para alem dos milhares de euros gastos nos “outdoors”.
Aquisição de aparelhos para combater a surdez. Mais uma com algum mérito que dispensava a propaganda e o dinheiro gasto nela, como por exemplo os almoços pagos aos visados e os calendários com alguns dos beneficiados.
O que mais me incomoda é o facto do Presidente não fazer o bem pelo bem, ele faz e a seguir gasta dinheiro para se vangloriar e para “cobrar” os votos dessas acções.
Tirando a área da saúde, não vislumbro medidas tomadas pelo executivo que se possam dizer que contribuem para o desenvolvimento do concelho, excepto aquelas básicas como as acessibilidades e o saneamento básico.
Pessoalmente sou algo céptico quanto ás medidas tomadas na área da saúde, uma vez que não é essa a vocação da autarquia. O município pode e deve estabelecer parcerias com o ministério da saúde e pressionar este para a resolução dos problemas do seu município, mas nunca se deve sobrepor ao mesmo. Por outro lado, só nos casos de dificuldades económicas devidamente comprovadas a autarquia devia comparticipar financeiramente os tratamentos. É deveras escandaloso que a autarquia pague aparelhos para os ouvidos e cirurgias a pessoas com uma capacidade financeira acima da média, para tal basta olhar para os calendários distribuídos no município e ver quem lá aparece, todos reconhecemos pessoas “endinheiradas” e até empresários de sucesso.
Francisco Amaral tem apostado em medidas claramente em busca do voto, sem para isso se preocupar no desenvolvimento. O desenvolvimento obtém-se com medidas mais pró-activas, sejam elas no estímulo à criação de empregos sejam na fixação de jovens. Porque é que não se apoia financeiramente a natalidade no concelho? Já outros municípios o fazem. Por que é que não se apoia a fixação de jovens no concelho com uma comparticipação nas rendas de casa? Por que é que não se comparticipa a criação de postos de trabalho no município? Sabem porquê? Porque não há imaginação, porque são medidas caras, porque não trazem resultados imediatos e porque trazem muito poucos votos…